quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Aula #019 - Arte Acadêmica no Brasil

Com a chegada da Família Real ao Brasil a colonização dá um passo adiante, introduzindo alguma modernidade, em especial no Rio de Janeiro. Para atender à Corte portuguesa, transferida para o Brasil em 1808, a monarquia buscou na Europa artistas para lecionar no Rio de Janeiro. O ensino da arte acadêmica elevou o nível técnico da pintura brasileira mas dividiu opniões. O academismo, importado da Europa, dominava as artes plásticas até o início do século XX, e por este motivo prevaleciam temas históricos e mitológicos nas pinturas daquele período. O centro de referência do movimento e referência histórica mais importante no país é a então Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, que foi inaugurada em 1826.
O resumo abaixo foi pinçado do site História da Arte e é um guia pra organizar suas anotações.

PINTURA ACADÊMICA (BRASIL)

Em meados do século XIX, o Império Brasileiro conheceu certa prosperidade econômica, proporcionada pelo café, e certa estabilidade política, depois que Dom Pedro II assumiu o governo e dominou as muitas rebeliões que agitaram o Brasil até 1848. Além disso, o próprio imperador procurou dar ao país um desenvolvimento cultural mais sólido, incentivando as letras, as ciências e as artes. Estas ganharam um impulso de tendência nitidamente conservadora, que refletia modelos clássicos europeus.
Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os padrões de beleza da Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente os gregos, na arquitetura e dos renascentistas, na pintura.

Os principais artistas acadêmicos são:

Pedro Américo de Figueiredo e Melo
- Sua pintura abrangeu temas bíblicos e históricos, mas também realizou imponentes retratos, como o De Dom Pedro II na Abertura da Assembléia Geral, que é parte do acervo do Museu Imperial de Petrópolis - RJ. A sua obra mais divulgada é O Grito do Ipiranga, que atualmente no Museu Paulista.

Vitor Meireles de Lima
- Em 1861, produziu em Paris, a sua obra mais conhecida A Primeira Missa no Brasil. No ano seguinte, já em nosso país, pintou Moema, que trata da famosa personagem indígena do poema Caramuru, de Santa Rita Durão. Os seus temas eram os históricos, os bíblicos e os retratos.

José Ferraz de Almeida Júnior
- Considerado por alguns críticos o mais brasileiro dos pintores nacionais do século XIX. Suas obra retratam temas históricos, religiosos e regionalistas, além disso produziu retratos, paisagens e composições. Suas obras mais conhecidas são: Picando Fumo, O Violeiro e Leitura.

MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Renascimento. Disponível em: http://www.historiadaarte.com.br/linhadotempo.html, s.d. Acesso em 31 outubro 2013.

Seguem vídeos pinçados do Youtube, ambos quase um slideshow, cada um. O primeiro, "Arte Acadêmica Brasileira-PDE" foi retirado do canal de Selma Bonadio, arte-educadora paranaense. O segundo, "Missões artísticas e arte acadêmica no Brasil" foi retirado de um canal de alunos de um curso de Design de Interiores. Não há maiores informações sobre ambos os videos, mas contém uma variedade de imagens que abrangem a arte acadêmica desde a chegada das missões artísticas até o século XIX.

Arte Acadêmica Brasileira



Missões artísticas e arte acadêmica no Brasil



Abraço!

Fabio Vicente

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