terça-feira, 30 de julho de 2013

Aula #015d: Idade Média - Arte Gótica.

Baixe uma apresentação exclusiva sobre o tema, clicando em "020_arte_gotica.ppt".
O link para o texto com atividades ainda é o mesmo: "2013_texto_ativ_09_hist_art_3EM.pdf".

O resumo, conforme anunciei na última postagem, foi pinçado do site Infoescola e do blog  Essas e Outras, e é um guia pra organizar suas anotações.

Arte Gótica

A Arte Gótica se desenvolveu na Europa entre os séculos XII e XV e foi uma das mais importantes da Idade Média, junto com a Arte Românica. Ela teve grande influencia do forte Teocentrismo medieval ao mesmo tempo que presenciou grandes mudanças que aconteceram na época.

Logo no início desse período o homem via Deus como centro do universo e praticamente toda a produção artística era religiosa. A arquitetura, pintura e as esculturas representavam cenas bíblicas, anjos e santos.

Com as mudanças que ocorreram no período, o crescimento do comércio, o êxodo rural e a valorização da burguesia e a mudança na mentalidade popular, o reflexo foi sentido na produção artística. A arquitetura passou a valorizar a verticalidade e o uso de arcos e orgivas.

As igrejas passaram a ser mais altas, com longas torres e vitrais  coloridos. O uso de pilares e fachadas com três portais também inovaram a arquitetura. O uso de uma rosácea sobre o portal central se tornou o verdadeiro símbolo da Arte Gótica.

Dentro das igrejas ainda existiam esculturas e afrescos que buscavam representar a figura humana com maior realismo possível. Por isso eram feitos muitos painéis e os manuscritos tinha detalhes de iluminuras, outro símbolo do período. Dois grandes pintores góticos foram Giotto e Jan Va Eyck.

Com as grandes transformações ideológicas, sociais e literárias a arte também se alterou. A visão do homem em relação a sua posição no universo e o surgimento do sentimento individualista que caracterizou o Renascimento  podem ser observados nas pinturas do fim do período artístico gótico.

Arte Gótica - Por Fernando Rebouças

A arte gótica é considerada o último estilo de arte medieval e o ponto de transição entre as restrições da arte medieval anterior a sua fase e a arte do Renascimento que estava por vir, e que traria a liberdade.
Na expressão da arte gótica  em sua época, Deus não estaria mais isolado e imune do mundo, haveria a concepção de que toda a realidade tem ligação com a existência de Deus. O grande monumento da arte gótica é a Catedral, edificações monumentais construídas no centro das cidades, em formato vertical no sentido de querer alcançar os céus.

Dentro das Catedrais foram construídos os vitrais, que transformavam a luz exterior em iluminação interna ambientalizada para a fé. A arte gótica é marcada pela sua leveza e verticalidade, fatores que influenciarão na liberdade artística que se expandirá na arte Renascentista.

Vale lembrar que o conceito de belo no Renascimento  assume um caráter lógico, ou seja, uma obra para ser bela necessita de ser assimétrica, proporcional entre os seus detalhes sob o ponto de vista matemático, tudo na qualidade artística é racional. No renascimento há o surgimento do conceito de gênio, e a arte passa a ser objeto de publicidade por parte do poder, principalmente pelo religioso, o que aumentou a procura por grandes artistas como Leonardo Da Vinci, Michelangelo e Rafael.

Segue vídeo sobre o tema, pinçado do canal da Professora Eliane Gomes que vocês já conhecem de postagens anteriores.


Abraço!

Fabio Vicente

Aula #015c: Idade Média - Arte Românica.

Baixe uma apresentação exclusiva sobre o tema, clicando em "019_arte_romanica.ppt".
O link para o texto com atividades ainda é o mesmo: "2013_texto_ativ_09_hist_art_3EM.pdf".

O resumo, conforme anunciei anteriormente, foi pinçado do site Infoescola e do blog  Essas e Outras, e é um guia pra organizar suas anotações.

Arte Românica Por Fernando Rebouças

No império romano havia a Roma Oriental (Constantinopla) e a Roma Ocidental. Na região Oriental, a arte bizantina era cercada por um povo que defendia a iconoclastia, ou seja, a repulsa de manifestar a fé através de esculturas; os templos eram pobres por fora, mas ricos por dentro, pois assim simbolizava como deveria ser o ser humano.
Na região Ocidental desenvolvia-se a arte românica, sem ligação com a romana, a arte românica ou normanda era antigreco-romana. A arte românica não era iconoclasta, pois utilizava a esculura religiosa como forma de catequizar os fiéis analfabetos, uma arte didática. A arte românica sucede a arte “paleocristã”, sofreu influência artística de povos bárbaros como os normandos, vikings e visigodos.

Na composição de esculturas, o expressionismo greco-romano é substituído pelo objetivo informativo; os temas da arte românica foram : o cristianismo, a espiritualidade, o conflito do bem e o mal, e a salvação eterna através da igreja. Nesta fase as igrejas eram isoladas e auto-suficientes, numa condição de “Igreja independente do mundo real”.

As construções das igrejas românicas eram feitas em complexos rígidos, pesados e simétricos, predispostos como fortalezas. A entrada das igrejas eram escuras para simbolizar a treva do mundo, e iluminadas no altar para expressar que a luz e a salvação estava em Deus.

Segue vídeo sobre o tema, produzido pelos alunos da escola Guignard da UEMG, do curso de artes plásticas.

Parte1


Parte 2


Abraço!

Fabio Vicente

Aula #015b: Idade Média - Arte Bizantina.

Baixe uma apresentação exclusiva sobre o tema, clicando em "018_arte_bizantina.ppt".
O link para o texto com atividades ainda é o mesmo: "2013_texto_ativ_09_hist_art_3EM.pdf".

O resumo, conforme anunciei na última postagem, foi pinçado do site Infoescola e do blog  Essas e Outras, e é um guia pra organizar suas anotações.

Arte Bizantina - Essas e Outras

A arte bizantina se refere às manifestações artísticas (pintura, arquitetura, mosaico e escultura) próprias do Império Bizantino (entre os séculos V e XV). A cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, foi o mais importante centro artístico deste período. 

Principais características da arte bizantina:

- Recebeu influências da cultura greco-romana e oriental (principalmente da Síria e Ásia Menor), realizando uma mistura destes diferentes aspectos culturais;
- Estilo artístico teve presença marcante do uso de cores;
- Presença marcante de temas religiosos (forte influência do cristianismo).

Pintura bizantina

Destaque para os afrescos (pinturas feitas em paredes, principalmente de igrejas), miniaturas (para ilustrar livros) e ícones (pinturas em painéis). O tema religioso predominou, principalmente a pintura de imagens de Cristo e da Virgem Maria.

Arquitetura

Na arquitetura podemos destacar a construção de grandes e imponentes igrejas, cuja característica principal era a presença de cúpulas sustentadas por colunas. As decorações e pinturas religiosas, no interior das igrejas, eram muito utilizadas. O principal exemplo deste tipo de arquitetura é a Basílica de Santa Sofia (localizada na atual Istambul).

Escultura

A escultura bizantina caracteriza pela influência oriental, sendo uma referência da degeneração do Império Romano do Ocidente. Podemos citar como características principais: uniformidade, rigidez, falta de naturalidade e presença de linhas geométricas e folhagens estilizadas. 

Mosaicos

Foi um tipo de arte muito difundido no Império Bizantino, principalmente na Era de Ouro, época de reinado do imperador Justiniano (526 a 565). As imagens em mosaico eram formadas pelos artistas a partir de pequenos e coloridos pedaços de pedra colados em parede. Imagens religiosas e do imperador foram os temas principais.

Arte Bizantina - Por Ana Lucia Santana

O Imperador Romano Constantino  concedeu aos cristãos, em 313 d.C., a liberdade de culto e sua proteção oficial. Mas sua maior preocupação, neste período, era o enfraquecimento do império romano, com a iminente invasão dos bárbaros. Para tentar solucionar este problema, ele deslocou o centro de decisões do governo para a antiga colônia grega, Bizâncio, batizando-a com seu nome – Constantinopla. Assim, a partir de 395 d.C., o Império foi dividido em dois – o do Ocidente, englobando a Itália, a Gália, a Espanha, a África do Norte, no qual o latim era a língua oficial, e o do Oriente, abrangendo o Egito, a Palestina, a Ásia Menor, a Grécia e a Macedônia, região em que se falava o grego. Nos dois impérios, a partir de 380 d.C., o Cristianismo tornou-se religião de Estado.
Foi justamente no Império do Oriente que nasceu a arte bizantina, eminentemente cristã. Por sua localização geográfica, ela foi influenciada por Roma, Grécia e pelo Oriente, principalmente pelos persas. Essa mescla de formas gerou um estilo novo, rico e colorido. Sempre vinculada ao Cristianismo, ela privilegiou o espiritual em detrimento do material, destacou o conteúdo, não a forma, e enveredou por um caminho místico. O mosaico é sua expressão mais conhecida, mas sua função principal não era a decorativa, e sim a educativa, pois ele visava orientar os cristãos através da reprodução de cenas da vida de Cristo e também dos imperadores, aos quais se atribuíam poderes divinos, pois o regime político vigente era a teocracia.

As imagens dos imperadores estavam sempre presentes nos mosaicos, especialmente junto à Virgem Maria e a Jesus. Para criar uma aura de grandiosidade espiritual, as pessoas eram representadas frontalmente e na vertical nos mosaicos e afrescos. O dourado era a cor dominante, por simbolizar o ouro. A arquitetura também foi um estilo artístico dominante nessa época, principalmente a das igrejas, que eram geralmente construídas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada, continham grandes cúpulas, eram vastas e ricamente decoradas. O exemplo mais conhecido deste estilo é a Igreja de Santa Sofia, localizada em Istambul, obra dos arquitetos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto.

A história deste estilo artístico pode ser dividida em cinco períodos:

Período Constantiniano – Momento inicial, do qual restam apenas obras arquitetônicas, pois da pintura, da escultura e dos mosaicos desta época pouco se encontra hoje.
Período Justiniano – Caracterizado por uma decoração naturalista, com enfeites cada vez mais elaborados. Esta mesma tendência apresenta-se também nos tecidos de seda, inspirados na arte persa. Esta é a primeira idade de ouro deste estilo artístico.
Período Macedoniano – Depois de uma era iconoclasta, durante a qual as raras esculturas produzidas foram destruídas pelos imperadores que sucederam Justiniano, por evocarem idolatrias pagãs, a arte bizantina vive seu segundo momento áureo. Ela atinge seu apogeu durante o reinado de Constantino VII (945-959). Há uma hierarquização na decoração das igrejas – a parte mais elevada para representar Cristo, a Virgem e os santos; a intermediária com cenas da vida de Jesus e a inferior para a expressão de patriarcas, apóstolos, mártires e profetas. Destaca-se, dessa época, a escultura em marfim.
Período Comneniano – Esta arte mais espiritual será a fonte de inspiração do estilo bizantino dos Bálcãs e da Rússia, com destaque para os ícones e a pintura mural.
Período Paleologuiano – Predomínio da pintura mural sobre o mosaico, por ser uma técnica de baixo custo. Surge a Escola de Constantinopla, que produz obras mais vivas e autênticas.
Estilo ítalo-bizantino – Os bizantinos ocuparam partes da Itália entre os séculos VI e XI, dando origem a esta arte, que se desenvolveu principalmente em Veneza, Siena, Pisa, Roma e na Itália Meridional. Pintores como Duccio e Giotto lançaram as bases da pintura italiana valendo-se dos ícones.
A arte bizantina sobreviveu até a queda de Constantinopla, em 1453, invadida pelos otomanos. Neste momento, ela iniciava uma terceira fase de ouro, mas pode-se afirmar que suas influências estenderam-se além deste marco histórico, pois na segunda metade do século XV e durante parte do século XVI esta arte ainda prosperava nas regiões em que dominava a ortodoxia grega.

Segue vídeo da Professora Eliane Gomes que vocês já conhecem de postagens anteriores. O vídeo antecipa um pouco da arte gótica, que é tema de uma das próximas postagens, mas inicia falando sobre arte bizantina.


Abraço!

Fabio Vicente

Aula #015a: Idade Média - Arte Paleocristã.

Baixe uma apresentação exclusiva sobre o tema, clicando em "017_arte_paleocrista.ppt".
O link para o texto com atividades ainda é o mesmo: "2013_texto_ativ_09_hist_art_3EM.pdf".

O resumo, conforme anunciei na última postagem, foi pinçado do site Infoescola e é um guia pra organizar suas anotações.

Arte Cristã Primitiva - por Por Fernando Rebouças

Quando os ensinamentos cristãos eram perseguidos pelo poder romano, em virtude de pregar crenças contrárias ao pensamento religioso defendido por Roma, os cristãos sofriam mortes violentas em público.
Os cristãos, após a morte, eram enterrados em catacumbas, túmulos subterrâneos que recebiam cânticos, confissões e pinturas de imagem. Os cantos eram conhecidos como “salmodia” e eram incentivados por São Pedro, nos primeiros anos da Era Cristã, hoje pesquisada como música cristã referida na época como “cantus planus”.

Nas pinturas predominava o crucifixo, a âncora e o peixe. O crucifixo representava o sacrifício de Jesus Cristo; a âncora, a salvação; e o peixe, o alimento e as iniciais, em grego, do nome Jesus Cristo .

As catacumbas também, com o passara do tempo, a receber cenas bíblicas mais complexas. As pinturas e os cantos eram realizados por artistas anônimos que acreditam em suas crenças de forma simples e inicialmente sem estilos trabalhado.

A partir dos anos 300 d.C, com o reconhecimento do cristianismo  como religião pelo Estado romano, desencadeou-se uma proliferação de igrejas cristãs e consequente espaço para a expansão da arte cristã.
As primeiras igrejas cristãs receberam influências das construções romanas, tanto que o termo “basílica” até hoje usado para definir determinadas igrejas, era usado para referir prédios da administração romana.

As primeiras basílicas eram apresentavam elevado teto em três abóbodas ogivais. Ainda havia pinturas que narravam as passagens bíblicas. No início havia uma mistura de referências visuais entre as identidades cristãs e pagãs.

O Cristianismo tornou-se igreja oficial do Império romano, a partir do ano 391, fase que propiciou um maior desenvolvimento da pintura e arquitetura cristã. A oficialização ocorreu durante as ações do Imperador Teodósio.

A arte cristã viria a receber maior impulso durante o Concílio Vaticano II, no objetivo de proporcionar ao culto dignidade e beleza. A arte cristã, em cada época, absorveu um pouco de cada estilo de arte criado e desenvolvido por diversas escolas, tornando-se numa grande memória viva monumental da história das artes.

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Segue vídeo sobre o tema, pinçado do canal de Fabio Aquino, no Youtube. Não há informações sobre o dono do canal, mas o video está bem resumido e vale o click.


Abraço!

Fabio Vicente

Aula #015: Arte Antiga - Idade Média

É um período vasto, mas com características semelhantes - a simplificação e a deformidade das figuras, o controle religioso - mas cada época com suas peculiaridades. Além dos textos de apoio, tenho procurado colocar um resumo em cada postagem, pra ajudá-lo a nortear seus resumos, juntando com as anotações de aula. Desta vez optei por buscar resumos sucintos em dois sites, o Infoescola e o blog Essas e outras, pois os textos se concentraram no que é essencial em cada período.

Pra facilitar seus estudos cada fase - Arte Paleocristã, Arte Bizantina, Arte Românica e Arte Gótica - será separada em uma postagem diferente.

O texto completo sobre idade média com as atividades pode ser baixado no link "2013_texto_ativ_09_hist_art_3EM.pdf".
A apresentação em slides com características gerais de cada período pode ser baixada no link "016_id_media.ppt"

Segue vídeo sobre o tema, pinçado do canal do Professor Fúlvio Pacheco, que vocês já conhecem de postagens anteriores.



Abraço!

Fabio Vicente